O artigo trata de parte das informações levantadas no trabalho de campo que tenho realizado em um candomblé na cidade de Ribeirão Pires, no sudeste da metrópole paulistana. No decorrer do argumento, após considerar as relações entre o terreiro e a umbanda, o objetivo é realçar dois termos nativos – “nações” e “raízes” –, conforme mobilizados durante uma conversa com um dos líderes do espaço. Sob inspiração das recentes propostas em torno das “antropologias afroindígenas”, bem como em referência a considerações de Gilles Deleuze e Félix Guattari, suponho que as noções êmicas aqui destacadas possam impulsionar uma contrateoria acerca dos sincretismos. Longe das teses hegemônicas, preocupadas com origens, sínteses e correspondências – às quais...